sábado, 1 de outubro de 2011

Naquele prédio abandonado reside a minha alma.
Nossos silêncios são sagrados, sabe Luiza?
Eco, cimento, poeira, fios decompostos brilhando eletricidade.
Pés silenciosos deixam pegadas vermelhas num chão limpo. Uma, outra, outra.
Na beirada, nas colunas, tudo é meu, tudo sou eu.
Senta-se, tudo é branco, claro como sua cabeça jamais será.
Depois um grande vento, direto, de todos os lados. Mais nada.

Um comentário:

  1. Parace-me que tem mandado tanta subjetividade nesses últimos. Eu eu sou um medroso nato, com razão. Pra não falar besteira, às vezes eu só contemplo. Mas eles continuam lindos. Isso não se poderá negar nunca. Até.

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