quinta-feira, 29 de setembro de 2016

The wicked man is old
He fears without realising
A bold, shocking movement rises
The wicked man runs

The buzzing in his ears
He just needs to go
The deaf pounding of a drum
His lighter thought is a stone

He is on a chase
And his heart is the faster
Not knowing a path
Yet not stopping, all haste

The wicked man is mad
Does not rest, sore his feet
For a fire burns his neverhaves
The wicked man has the Death by his heels

quinta-feira, 14 de abril de 2016

4 3 2 1

Sou o apelo, o comedimento, a liberação, aquele olhar.
Sou o toque acidental, o sorriso ao acaso, a graça difusa da idiotice.
Sou o medo que habita o porão do peito e a certeza duvidosa de que tudo é um equívoco.
Sou todo esse desejo contido tremulando no fundo da garganta.

segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Darkness falls across the land

Anseio por alguém que me fale da escuridão.

Que  tenha  olhos  calmos  de  loucura  e  nos  dedos  o  suave  amargor  de  fumaça.

Preciso que  me  carregue  na   cegueira,   até    romper    a     plasticidade      da       calma.

Que me singularize na seda do silêncio,
conte o que de verdade há na aflição,
o mistério nauseante na massa das horas,
me apresente o voo completo pela casa da noite.

Alguém que me ofereça um café.