terça-feira, 25 de outubro de 2011

Aos Deuses Internos

Eu bebi do fogo em pura forma
Todas as flamas adjacentes e temperamentais
Bebi como quem bebe do elixir Olmeca
Brinquei com as fulguras em minha língua
Em misto ardente de tato e paladar
E eu quis em suma e ensandecida
Que elas e as damas queimadouras
Dançassem dentro de mim invisíveis
Como jamais haverá quem faça
E nem todo amor nem todo o ódio seriam tão frios
Como as chamas que bebo em meu nome

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