domingo, 21 de março de 2010

Adam Carrel

Havia muita gente na casa naquela tarde. Quase todos os tios, primos, amigos e parentes de todos os graus estavam espalhados pelas salas, jardim, cozinha, quartos e até banheiros. Crianças já haviam sido acomodadas em camas, algumas eu nem conhecia. Mas a desordem não era tão grande, uma vez que a casa não era pequena e que parte dos convidados não se conhecia, o que levava a formarem-se alguns grupos distintos.


No meio de tanta gente havia esquecido de Adam. Até que Vincent, meu sobrinho mais carinhoso, o trouxe pela mão da varanda isolada porque não iria deixar ele lá sozinho. Adam Carrel estivera chorando e Vincent sabia disso, e eu também. Meu sobrinho gostava muito de Adam, meu mais novo amigo-mais-chegado, ao contrário de sua irmã Meggan, que achava-o pouco atrativo e muito taciturno, ainda que ela não soubesse essa ultima palavra.

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