quinta-feira, 24 de maio de 2012


Se eu fosse sentenciada, você choraria, Luiza? Ou teria vergonha?
Quando chove frio, um todo em mim se encolhe, no fogo se desmancha. Meus olhos são tão vidro que o frio dá boas vindas. Os braços vazios o o espectro dos anos.
Quem escolhe essas coisas? Digo que escolhem.
Sinto muito.
Mas me diga, Luiza, você choraria?

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