Ela se engancha nos próprios braços. O silencio que entope seus olhos. O calor que amortece suas veias em profusão. Seu sangue solitário percorre possesso nos dedos sequiosos a face rebelde de sua pele. Todo seu corpo pulsa, ela é toda coração. É inegável neste momento, está viva. E sente, vibra, quente de enlevo e frenesi.
E nesses braços seus que a enlaçam com o ardor da morte, repousa a fria saciedade da inconsciência. A saber, seus lábios sem beijos, que o amargo em seu peito não é o início da loucura.
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