terça-feira, 24 de abril de 2012



O rosto vai chovendo. Se desmanchando assim, escorrendo, derretendo incolor pelo pescoço, roupa, calçada. O rosto se desfaz esquecido da firmeza natural. Incolor como a mente. E esta face sem rosto, sem cor e sem face, caminha só, dona da roupa molhada e uma mancha rósea do rosto diluído.

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