Ela era feita de medo, toda ela. Nem parecia. Era uma contradição ambulante. Uma contradição gigantesca, porém fácil, muito fácil de ler. Mas ninguém se interessa em ler nesses tempos. Podia ser mais que uma contradição, afinal, se precisa de força para viver com medo. Medo de olhos bem abertos, medo que sabia o que estava fazendo.
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