quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

De tintas

Quente, pulsante, mas nem penso nisso. Escuro, liquido vivo, parte de algo muito maior e obscuro. De metais e mãos, dedos, unhas, punhos, saindo, libertando-se, pra mim. Sob meus olhos, jorra, escorre, simples, puro, magnético. Metal sedoso de sabor e ideais intrínsecos, livre de todas as regras e significados fixados e comuns. Livre de consciência e memória, ele apenas é meu, que venha a mim.

3 comentários:

  1. A substantivação interessa. Eu vi páginas, páginas e páginas. Sendo preenchidas.

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  2. É como uma cena de Let the Right One in... Como se fosse dito pelo (in)cosnciente da própria Eli.

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