Guiomar era apenas ela. Não era uma Guiomar, não batia com seu nome. Não era muito bela, nem muito sem graça. Muitos faziam idéia dela. Idéias opostas, pelo seu nome e pela sua completa falta de fama. Falava, sim, tinha amigos, conhecia o dono do armazém, a dona do bar cujo marido morreu, as crianças do bairro. Mas não era uma Guiomar. Era uma mulher de fibra, sim, sorria com certa facilidade, usava vestidos simples, trabalhava. Aí a única coisa que tinha de Guiomar, ela era inegavelmente mulher.
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