Hoje me despedi de mim.
Vi a mim passando pela porta, me abraçando e dizendo até mais.
Não soube como me fazer ficar.
Não soube como ficar.
Tonta, não soube dormir.
Andei a casa sem mim.
E não entendi como tinha andado sem mim a vida toda.
Hm, sei nem como comentar adequadamente. Pareceu-me referência ao salto, ou passagem de fronteira a outra. A morte de um eu - coisa que vi em algum lugar esses dias - pra chegada de um outro. Só que o último verso traz muitas aberturas que eu ainda preciso bater o olho melhor. Seria a significação da necessidade da morte de um eu pra que ficasse um outro que, aí sim, seria o eu "adequado"?
ResponderExcluirOu vai ver eu viajei até o Japão e voltei lendo isso.
Até mais.
Lembrei de um trecho do In Vitro. Comento-o aqui em fios 'prosoéticos': "(...)Precisava manter-se inteira, às vezes sentia que era mesmo necessário esse negócio de existir e até agradecia por isso, porque era algo que sempre valia a pena antes de dizer “Boa noite”."
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