sexta-feira, 24 de junho de 2011

Ela faz alguma coisa, entre fitas e vento. Ela faz uma luz que havia de tempo, que disfunde a via de horas. Que distancia de calor e vermelho escondido no nome. Faz qualquer coisa de futuro. Coisas que cheiram bem e brilham uma tarde. Uma dança qualquer de qualquer coisa intima e vida. Desertos em seu destino, destinos. As fitas, de alguma coisa, de nome e cheiro, desfazem-se, pobre delas.

2 comentários:

  1. Esses dois me são bem difíceis por soarem naturalmente subjetivos, do que parece emergir essa opacidade toda. Estranho seria se não fosse assim. Faltam-me janelas, mas, e sobretudo, já seriam bons de ler só pelo fato do presenciar da expressão. Porém, tipos como esses, além do próprio suspiro da poesia, me largam ao insucesso bem-vindo das tentativas.

    Não acredito que escrevi algo claro, mas não se preocupe pois tem lá seu sentido.

    Até.

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  2. Você se superou no quesito comentários intrincados dessa vez, Jaime! Vou ter que analizar muito antes de poder dizer que entendi alguma coisa.
    Mas obrigado por comentar

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