quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Anthologie de toujours

Por este amargor fugaz,
entremeando desejos,
extinguindo beijos,
o futuro não deixa paz.

Pela falta de mim,
ou por mim que quero,
por ti que não espero,
e nunca te dou fim.

Pelo peito que silencio,
pelo coração que vendo,
o sorriso que remendo,
no ouvido o arrepio.

Por um antes de outra vida,
e pelo amor de agora,
fique sempre e vá embora
minha solidão querida.

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