Me movo de pés descalços na pedra crua fria que atravessa o rio faminto de quem soturno me quer matar
De traços finos e olhos vazios no meio do nada da noite acerto em cheio a sombra da sina distinta do medo
Se de passo em passo em lento cortejo me apego na alma de odor nauseado a espera infértil e débil do novo silêncio
A esquina transforma em silvo e fumaça na sombra silente que passa nas veias e espero ao menos agora que possa morrer
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