sexta-feira, 11 de junho de 2010

Ao besourinho amigo

Tonico, em seu casco preto, pequetinho e rotaroto, correu entre pés cegos e, mui veloz e agilidoso, contornou fendas e buracos de pregos.
Mas sua sorte, oh sina de cão!* que sombra lhe apresentou! Em dado momento, duvidou a direção e um sapato o esmagou!
Ele esticou as patinhas, em seus últimos instantes, deu um breve gemido e, já escuro, caiu combalido, dando adeus a seu casquinho errante.
Oh Tonico! Que eras tu então,       
Se não mais um perdido                    
Das almas que neste mundo vão?


(*Pardon cachorros e outros lupinos, é apenas força de expressão)

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