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Você era pura arte, entre teus desenhos e teus traços. Linda, fugidia, minha. Nossos corpos tão perfeitos, belos e ágeis. No sumir sem como e retornar sem por onde e nunca desaparecer. A parede, a mesa, o chão, tão novas, únicas e sem dono e, no entanto, tão entregues. Nos queríamos, incrivelmente na mesma intensidade. Você era surpreendente.
Um acaso, que houve de contracorrente à liberdade, você teve que ir. Pensava em nada mais, chamava. Ainda nos veríamos. Nunca mais. Nunca te esqueci.
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